Emprego e política econômica
Adhemar S. Mineiro
Economista
Desde o final do ano passado o Brasil passou a conviver com uma tentativa de “dar um cavalo de pau em um transatlântico” – expressão em moda no começo do primeiro mandato do ex-presidente Lula, exatamente para apontar o que não se deveria fazer em matéria de política econômica na sua avaliação, ou seja, mudanças muito bruscas.
Naquela altura, já apontado anteriormente na chamada “Carta aos brasileiros”, se tratava de não alterar abruptamente os termos da política econômica acertada entre o governo Fernando Henrique Cardoso e o FMI, em troca do empréstimo emergencial que permitia que o balanço de pagamentos brasileiro não fosse formalmente à crise, explicitando o fracasso da política econômica em curso naquele momento. Agora, o ponto é uma importante inversão de rumos. A candidata vencedora, tendo adotado durante a campanha o discurso da continuidade de uma política econômica que privilegiaria a continuidade do crescimento da renda e do emprego, beneficiando trabalhadoras e trabalhadores, sinalizava a inversão formal de pelo menos dez anos de política econômica – desde que, em 2005, ao devolver antecipadamente ao FMI o dinheiro que havia sido emprestado anteriormente, o país tentava buscar na política macroeconômica alternativas
para a criação de um ambiente mais favorável ao crescimento, tentativa reforçada a partir da crise econômica internacional em curso desde 2007/2008.
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