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Entrevista com Moema Miranda: COP 22 como transformar o acordo do clima em ação?

Entrevista com Moema Miranda: COP 22 como transformar o acordo do clima em ação?

23 de novembro de 2016

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Por Pedro Martins

do Canal Ibase

A COP 22 foi realizada entre os dias 07 e 18 deste mês em Marrakesh, no Marrocos. A proposta é que esta reunião fosse a partida para colocar em prática os pontos do acordo da COP 21, assinado em Paris no ano passado e considerado a mais importante declaração sobre o clima desde o Protocolo de Kyoto. Diante da crise mundial e de novos elementos da conjuntura internacional, a avaliação do da sociedade civil reunida na Coalizão de Marrocos é de que o trabalho pela implementação das metas de Paris será bastante duro.

Moema Miranda, diretora do Ibase, esteve presente no evento e explica um pouco mais nessa entrevista. Dente os pontos importantes, destaca-se a declaração da sociedade civil neste link.

Moema Miranda, diretora do Ibase

Moema Miranda, diretora do Ibase

Canal Ibase: Qual a proposta desse novo evento, a Cop 22 em Marrakesh?

Moema Miranda: Nas duas últimas semanas em Marrakesh, no Marrocos, aconteceu o encontro da COP 22, que é a Conferência que discute o clima, depois do acordo que saiu em Paris ano passado e que foi saudado como o maior acordo do clima desde o protocolo de Kyoto. Essas partes que compõem esse fórum se encontram uma vez a cada ano e a desse ano pretendia ser a COP da ação. A Cop passada foi a da declaração, do acordo, e essa deveria ser a da ação. Mas foi uma conferência marcada pela falta ou dificuldade de ação para a implementação dos acordos internacionais.

Lá foi realizado pela Coalizão Marroquina um espaço de diálogo da Sociedade Civil. Nós, como Ibase, participamos como membro de do Fórum de Mudanças Climáticas do Rio de Janeiro e como Diálogo dos Povos, organizando algumas atividades com nossos parceiros africanos nesse espaço da sociedade civil. Esse espaço fez uma avaliação e tirou uma declaração na qual nos damos conta de duas surpresas com as quais os países se defrontaram lá na COP. A primeira é que o Acordo de Paris foi de uma aceitação imensa e muito rápida. Embora tenha sido o primeiro acordo que fala sobre quantos graus a temperatura pode aumentar no planeta, ficou todo mundo impressionado com a rapidez com que o apoio dos países veio, ainda mais se comparar com o Protocolo de Kyoto. E fica evidente que é fácil apoiar o Acordo de Paris porque ele é todo sobre metas voluntárias de cada país. Você não tem uma instância política que crie e force condicionalidades aos países de acordo com o seu cumprimento ou não cumprimento. A segunda surpresa é a eleição do Donald Trump nos EUA e as avaliações de como isso vai impactar nas negociações variaram muito, desde gente que fala que uma pessoa só não vai alterar os planos dos países que já são signatários, até outras que diziam que o mercado vai se encarregar de implementar políticas que sejam mais coerentes com a situação de calamidade que a gente tem em relação ao clima hoje.

Para nós da sociedade civil, esses dois aspectos são extremamente complexos, ainda mais num momento em que a gente tem desafios grandes também para a construção de um movimento global por justiça climática e não deixar nem que os pobres paguem a conta, nem apostar em soluções de mercado como resposta para fazer frente a essa questão. Então, a gente sai do Marrocos com uma declaração bastante contundente das organizações da sociedade civil.

Canal Ibase: Diante da atual crise mundial, qual a principal dificuldade de ação para a questão climática?

Moema Miranda: Esse é um grande desafio, porque, na verdade, essa reunião da COP deveria debater os mecanismos de financiamento para a mudança. Como você vai fazer o ajuste para uma economia descarbonizada, ou de baixo carbono, em que, quem lucrou mais com a carbonização possa se responsabilizar financeiramente pela transição (que é cara) dos países em desenvolvimento e que não penalize esses países daqui para frente. Essa é uma questão que ainda não está respondida. E num momento em que vivemos uma situação limite, em que toda a globalização iniciada nos anos 1980 pela eleição do Reagan chega a seu termo ou é colocada em xeque pela eleição de Trump, sem uma alternativa consistente de esquerda que dê a resposta para a questão climática. A questão para as forças democráticas, como dissemos em Paris é sobre como criamos um movimento popular ambientalista que compreenda e apreenda a questão climática como algo fundamental. Do meu ponto de vista, não vai ser criando um movimento específico do clima, mas incorporando a urgência que as mudanças climáticas trazem para nossa prática como parte das nossas lutas. Então, como a gente populariza esse tema e constrói consciência crítica que possa forçar os governos nos seus acordos e nas suas forma de expressão na agenda internacional.

Canal Ibase: E como articular o global e o local nessa questão?

Moema Miranda: Essa é a grande questão. Não adianta você ir para as grandes agendas internacionais se não faz o dever de casa. Como, aqui no Brasil, a gente se organiza para pressionar o governo a manter acordos em determinados padrões que não sejam simplesmente a mercantilização da solução das questões climáticas, apoiando RED, RED + e um conjunto de soluções de mercado, que nós chamamos de falsas soluções? Como a gente pressiona o governo, amplia a informação na sociedade civil e como conecta a luta por justiça climática com o conjunto da nossa luta por justiça social e ambiental. Esse é um desafio enorme e eu acho que o Fórum por Mudanças Climáticas, o grupo Carta de Belém e um conjunto de outras iniciativas precisam e devem ser fortalecidas por um maior envolvimento e criação de espaços comuns de construção de consciência e difusão de informação e de formulação de posição política compartilhada.

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