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Luta contra mineração no Camaquã entra no mapa de conflitos socioambientais de atenção mundial

Luta contra mineração no Camaquã entra no mapa de conflitos socioambientais de atenção mundial

3 de julho de 2018

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A luta das comunidades da bacia do rio Camaquã contra o projeto Caçapava do Sul, da Votorantim Metais, para extrair chumbo, zinco e cobre em uma área localizada às margens do rio Camaquã, foi aceita e registrada como Conflito Socioambiental de Atenção Mundial no Atlas Global de Justiça Ambiental. O EJAtlas é uma plataforma virtual interativa de mapeamento de conflitos ambientais no mundo que busca disponibilizar informações e dar mais visibilidade aos mesmos.

O “Projeto Caçapava do Sul” prevê a implantação de uma mina para a produção de 36 mil toneladas de chumbo contido, 16 mil toneladas de zinco e cinco mil toneladas de cobre contido, por ano. As empresas garantem que o projeto é sustentável e não oferece nenhum risco para o meio ambiente. Moradores da região, no entanto, desconfiam dessa promessa de segurança, lembrando os efeitos do vazamento de mercúrio nas instalações da antiga Companhia Riograndense do Cobre, nas Minas do Camaquã, que ocorreu em 1981, deixando sequelas em diversas cidades.

 

A área onde a Votorantim pretende minerar é uma das regiões mais preservadas do Rio Grande do Sul e a mais preservada do bioma Pampa. Ela é habitada por comunidades tradicionais que tem um modelo de desenvolvimento baseado na pecuária familiar, na agricultura familiar, no artesanato de lã e na produção de doces coloniais, entre outras atividades.

Esse território possui dois sítios considerados de alta relevância em termos de patrimônio geológico, que figuram na lista “Sítios Geológicos e Paleontológicos do Brasil” e fazem parte do patrimônio geológico brasileiro. Moradores da região criaram a União pela Preservação do Camaquã (UPP) que vem procurando articular várias comunidades na luta contra a implementação do projeto minerador.

“Nós conhecemos de perto o que significam essas promessas. Tivemos uma experiência direta. A CBC (Companhia Brasileira de Cobre) contaminou o Camaquã em 1988 e 1989 e o rio sofre até hoje os prejuízos. Foi uma tristeza ver os peixes desaparecendo. Nós vamos lutar até o fim, enquanto tivermos uma gota de sangue, contra esse projeto”, diz Márcia Collares, moradora de Palmas e integrante da UPP (veja abaixo vídeo produzido pelo Sul21, em 2017, sobre a mobilização de moradores da região contra o projeto de mineração).

O Atlas Global de Justiça Ambiental possibilita a pesquisa de conflitos ambientais por país, por tipo de material explorado e por empresas envolvidas. A plataforma já reúne 2477 conflitos socioambientais em diferentes regiões do mundo. No Brasil, até o momento, há 104 conflitos registrados. A iniciativa tem o apoio de movimentos sociais, organizações civis e pesquisadores que contribuem para preencher o mapa com mais casos de conflitos e informações sobre os mesmos.

Essa plataforma faz parte do projeto Environmental Justice Organisations, Liabilities and Trade (EJOLT), do qual participam mais de 100 especialistas e pesquisadores de 23 universidades e organizações não-governamentais de 18 países pelo mundo. O projeto é coordenado no Instituto de Ciência e Tecnologia Ambiental da Universidade Autônoma de Barcelona (UAB) na Espanha pela pesquisadora Leah Temper e pelo professor Joan Martinez Alier.

 

Matéria de Marco Weissheimer para SUL21
Fonte: https://www.sul21.com.br/ultimas-noticias/geral/2018/07/luta-contra-mineracao-no-camaqua-entra-no-mapa-de-conflitos-socioambientais-de-atencao-mundial/

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