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‘Por um futuro que não seja mais o mesmo’

30 de maio de 2012

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do Canal Ibase

O grupo de pesquisa interdisciplinar SobreNaturezas é formado por pesquisadores da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUC-RS) e da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). Abaixo, segue o manifesto que eles enviaram a para a publicação no Canal Ibase. Os links no decorrer do texto foram colocados pela edição do site.

Por um futuro que não seja mais o mesmo

Ambiente, ambiental, sustentável, ecologia, economia ecológica, economia verde, governança ambiental. Com a aproximação da Rio+20, esses conceitos circulam vertiginosamente no polissêmico vocabulário ambiental. Neste idioma complexo, cabe afirmar a sustentabilidade e o futuro que queremos.  Um futuro que desde hoje se paute pela coexistência criativa no plano social e ambiental e que constitua um mundo onde valha a pena habitar. Neste sentido, afirmamos as seguintes posições:

1.    A pauta da Rio+20 aposta energias num futuro que não é mais do que o presente projetado para frente, ou seja, mais do mesmo, uma repetição infinita de versões verdes de um capitalismo renovado em seu discurso social e ambiental, sem efetiva condição de enfrentar a desigualdade do mundo global. Um globo que se expande para as grandes corporações enquanto as pessoas que são crescentemente excluídas de acesso às grandes vias de comunicação, de conhecimento e de riqueza que levam para o futuro apenas as “primeiras classes” do mundo global.

2.    A bandeira da ‘economia verde’ sinalizada pela Rio+20 não representa nossos anseios. Defendemos uma economia a serviço da justiça ambiental, da distribuição equitativa do acesso aos bens ambientais entre as gerações presentes e futuras e da viabilização de formas sustentáveis de viver.  Queremos uma economia que qualifique o consumo como ato responsável e solidário. Uma economia baseada no livre acesso ao conhecimento, no livre trânsito das pessoas pelos territórios, e na promoção do equilíbrio entre necessidades dos grupos humanos de todas as classes sociais e os limites ambientais.

3.    Acreditamos que outro modo de relação entre natureza e cultura seja condição para uma política ambiental criativa e capaz de avançar na inclusão de outros sujeitos e seres que habitam o mundo.  Ao deixar de ver os não-humanos (comumente chamados de “natureza”) como mero recurso passivo para crescimento dos negócios humanos, é possível tomá-los como agentes com quem habitamos o mundo e com quem devemos nos relacionar de forma mais simétrica.

4.    O atual ambiente de guerras, o surgimento de novos movimentos sociais globais, das ações dos coletivos e acampamentos de ocupação contra as grandes corporações, de insurgências contra regimes autoritários na chamada primavera árabe, demonstram a necessidade de um novo ambientalismo, ancorado em estratégias e estilos de intervenção sintonizados com as lutas por uma democracia cosmopolítica.

5.    Em relação à situação brasileira, expressamos nossa preocupação com a ‘flexibilização’ da legislação ambiental decorrente da aprovação do novo Código Florestal pelo Congresso Nacional às vésperas da Rio+20. Assim, apoiamos a campanha pelo veto presidencial aos itens do código que representam retrocessos e concessões aos setores ruralistas e desenvolvimentistas.

Artigo de opinião enviado como colaboração ao Canal Ibase. Para enviar o seu, escreva pra gente na sessão “Envie o seu texto“.

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