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Somos Resistentes e Não Resilientes!

Somos Resistentes e Não Resilientes!

14 de julho de 2017

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Por Fransérgio Goulart,  Historiador, Assessor Político do Centro dos Direitos Humanos da Diocese de Nova Iguaçu, Militante do Fórum Social de Manguinhos e do Movimento de Favelas, Apoiador dos movimentos: Mães de Maio, Mães de Manguinhos e Rede de Comunidades e Movimento Contra à  Violência e Especialista em Políticas Públicas de Juventudes

Ouvimos que a conjuntura no Brasil e no mundo está cada dia mais difícil, mas quando foi que a conjuntura não esteve assim para nós favelados(as), pobres e negros(as)?

No meio desse discurso, movimentos de Mães e Familiares Vítimas da Violência de Estado, Movimentos de Favelas e Coletivos Negros insistem e resistem com ações e práticas na luta contra a Militarização e o Racismo. Um rápido parêntese: não venham nos dizer que somos resilientes, pois não nos adaptamos à violência policial e ao racismo, De fato, resistimos e criamos estratégias de luta, em 1º lugar, pela sobrevivência e existência. E não venham com papinho de dar visibilidade da nossa luta pois não estamos querendo compartilhar com o mundo como sobrevivemos e existimos. Escolhemos com quem dialogar e como dialogar. Aqui colonizador(a) não se aproveita da nossa dor.

Feito esse parêntese, estamos aqui para dizer que estamos articulando com movimentos da Palestina – Comitê Nacional Palestino BDS, do Haiti – Associação dos Refugiados Haitianos no Brasil, dos EUA – Black Lives Matter na construção de uma possível Frente Internacional de Luta contra a Militarização e o Racismo.

Desde o ano passado estamos, a partir da construção do 1º Julho Negro e, agora, do 2º Julho Negro, articulando uma agenda de luta juntando toda essa resistência. Aqui vale ressaltar que qualquer semelhança não é mera coincidência entre esses países. Quando falamos desses países e locais, queremos em 1º lugar afirmar que seus moradores(as) estão vivenciando um processo de intensificação da militarização de suas vidas, pautada em um modelo de uma polícia racista e segurança global que se consolida a partir da construção do discurso da existência de inimigos por parte do ESTADO e por consequência da necessidade de controle dessas populações (palestinos, árabes, negros, pobres, favelados, indígenas). Todo esse processo vem se materializando não apenas com o uso de armas letais, mas com uso de estratégias civis militares que contam com a presença de ONGs, organismos multilaterais internacionais, políticas de urbanização, comunicação , entre outros. Podemos materializar isso compartilhando brevemente, violações e violências semelhantes sofridas pelos povos das favelas da Cidade RJ, da Palestina e dos guetos nos EUA: casas são invadidas por policiais e militares sem qualquer justificativa legal; Palestinos, Favelados, Movimentos Negros e de imigrantes nos EUA, quando organizam um protesto, logo são discriminados e rotulados pela grande mídia; o uso de ONGs e organismos multilaterais são braços civis que contribuem com a militarização com suas ações para o controle dessas populações a partir do discurso sedutor da ajuda humanitária; Mães e Familiares Vítimas do Estado não conseguem nem ter direito à justiça e a manter a memória dos seus filhos(as); poderíamos continuar essa lista e teríamos muito mais a dizer, mais o que importa pelo momento é afirmarmos nossa articulação e mobilização para a luta contra todo esse genocídio dos nossos povos.

Outro ponto de destaque é que tem uma força motriz e protagonista nessa articulação e mobilização que são as mulheres, muitas dessas, na sua maioria mães de vítimas do Estado.

A cada dia que passa, fico mais convencido que hoje essas mães são a própria revolução e sem o protagonismo e liderança delas não iremos avançar. Como diz Debora da Silva do Movimento Mães de Maio: “estamos formando um exército de mães e filhos” para lutar contra esse Estado Racista e Fascista, e tenho orgulho de ser filho dessas mães e estar no front com elas.

Somos Resistência e prática, e não venham nos pesquisar. Pesquisem sobre vocês mesmos!

Se liguem na nossa luta acessando o 2º Julho Negro: https://www.facebook.com/events/262585694222478/?fref=ts

 

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