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Em ato, turcos apoiam Istambul e Brasil

24 de junho de 2013

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Camila Nobrega
Do Canal Ibase 

Protesto de apoio ao Brasil e Turquia, na Alemanha. Foto: Camila Nobrega

De Colônia, Alemanha. “Istambul vai resistir. Podem mandar gás, não vai adiantar, não vamos dar um passo atrás.” Sozinhas, as frases cujo som aparecia de trás da suntuosa catedral da cidade de Colônia, na Alemanha, já chamavam muita atenção. O que se seguiu, no entanto, era ainda mais interessante: “Resistam também brasileiros, vamos construir um novo tempo”. A tradução foi feita para mim por uma turca que havia acabado de sair comigo da estação de trem da cidade, no último sábado (22/06). O que estava ocorrendo no centro de Colônia era um ato organizado por turcos moradores da Alemanha em apoio à ocupação da praça Taksim, onde, naquele momento, cerca de 10 mil pessoas estavam no local para homenagear manifestantes que morreram durante os últimos confrontos com a polícia turca. Mas, entre as várias bandeiras do movimento e alguns cartazes escritos “Resistambul”, tremulava uma grande bandeira brasileira que parecia caminhar pelo ato, passando de mão em mão. O dono dela, o brasileiro Matheus Scharf, estava cercado e recebia apoio de pessoas do mundo inteiro.

–  É muito bom poder participar do que está acontecendo, mesmo de longe. Na Turquia, a manifestação é antigoverno, diferentemente do Brasil. Eles lutam contra a opressão do governo nacional. Mas há pontos em comum, porque os dois países estão querendo construir uma democracia, levantando a participação social – contou ele, que estava acompanhado de sua namorada finlandesa cujo rosto estava pintado com a brasileira brasileira.

Para demonstrar apoio ao país de origem, o evento contava com um show de uma banda turca, que gritava muitas palavras de ordem. Originalmente, a ideia era apenas citar o ocorrido na praça Taksim, mas os últimos acontecimentos no Brasil fizeram com que os participantes resolvessem incluir o país no protesto. Por isso, a bandeira brasileira fazia tanto sucesso, como me explicou a turca Ezgi Dem, que acabara de voltar de Istambul. Ela foi ao país com uma delegação do parlamento alemão.

– O governo da Turquia achava que a população era estúpida, que nunca se levantaria contra ele. Agora estão vendo o que podemos fazer. Não somos estúpidos, estamos encontrando nossa forma de ter voz. E achamos que o mesmo está acontecendo no Brasil Estamos muito orgulhosos. Damos todo o apoio aos brasileiros.

Movimento anticapitalismo

Grupo entoa canção Bella Ciao, enviando mensagem de apoioao Brasil. Foto: Camila Nobrega

Ao descobrir um brasileiro na passeata, a reação dos turcos e de alemães presentes era efusiva. Logo traziam a bandeira brasileira e entoavam canções turcas. “Resistam, resistam”, eles diziam. Enquanto no Brasil as principais críticas e reivindicações dos

protestos que ocupam as ruas do país estão bastante difusas neste momento, o discurso dos turcos é mais uniforme.

– É um movimento contra esse capitalismo que vivemos hoje. Não vamos deixar a oportunidade passar, vamos usar este momento para mudar nossa sociedade. Não se trata só de deixar uma praça dar lugar a um supermercado, trata-se de colocar os interesses econômicos em primeiro lugar. Nós estamos aprendendo a dizer não – disse o turco Harry Haller, que mora na Alemanha.

De acordo com a Associação Médica Turca, os protestos fizeram até agora quatro mortes, entre eles um policial, e cerca de 7.500 pessoas ficaram feridas, a maior parte com cortes, queimaduras e com dificuldades de respiração após terem inalado gás pimenta.

– O Brasil não pode perder o foco. É um movimento sobre a sociedade que queremos, sobre um desenvolvimento que olhe para as questões sociais, para os direitos humanos – completou Ayse Locak, jornalista da Turquia.

Ela estava rodeada de conterrâneos que cantavam Bella Ciao, uma canção de origem italiana que remonta ao fim do século XIX, originalmente cantada por trabalhadores e trabalhadoras em referência ao trabalho precarizado e humilhante nas plantações de arroz no norte da Itália. A canção se tornou uma referência da ocupação da praça Taksim, especialmente após o último dia 12 de junho, quando o alemão Davidde Martello levou em sua caminhonete um piano para o local. Ele tocou por 14 horas seguidas ao lado dos manifestantes turcos, e um dos momentos mais emocionantes, segundo os turcos que estavam no local, foi a execução da canção, como pode ser visto neste vídeo, de Teomam Cimit.

Enquanto isso, no palco, a banda que se apresentava fazia a despedida, ao fim do protesto. Deixaram uma mensagem: “Podem mandar gás, não tenhamos medo. Vamos fazer uma revolução social, para que o sistema econômico funcione a favor da maioria, e não da minoria.” O objetivo dos manifestantes da Turquia é ampliar a troca de ideias com os brasileiros. Além disso, pesquisadores já começam um levante para entender as semelhanças entre os movimentos nos dois países, mesmo frente a contextos históricos, políticos, sociais e culturais muito diferentes. Um grupo de pesquisadores turcos radicados na Austrália está fazendo uma pesquisa sobre os protestos na Turquia e já propuseram uma comparação com o Brasil. Um link está disponível para quem quiser responder às perguntas formuladas por eles. O endereço foi disponibilizado no Brasil pela Universidade Federal de Minas Gerais.

Para ver um vídeo da manifestação na cidade de Colônia, é só clicar aqui.

 

 

 

 

 

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